Alunos trabalhando...

sábado, 27 de junho de 2009

Simplesmente ler...


Simplesmente ler
Ler muito.
Ler “quase” tudo.
Ler com os olhos, os ouvidos, como tato, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.
Prof .Edith C. Teodoro

História em quadrinhos




sexta-feira, 26 de junho de 2009

A História do Brasil vista das margens de um rio

Veja como o homem se relacionou com a água em nosso país nos últimos 500 anos.

Se pudéssemos pegar emprestados os olhos dos primeiros portugueses que chegaram ao Brasil, em 1500, seria possível enxergar o território em que vivemos hoje de forma muito diferente.
Cidades estradas, pontes, casas, edifícios, carros, caminhões: nada disso existia.
Se olhássemos esse território do alto, veríamos apenas um verde exuberante, pintado pela copa das arvores, estendendo-se sem fim.

Os portugueses, quando chegaram aqui no século 16, depararam-se com um lugar selvagem, nada parecido com a Europa.
Era tudo tão diferente que foi necessário que aprendessem muito com os índios que aqui viviam, para poderem desvendar os segredos destas terras.

No princípio, os rios serviam apenas como ponto de referência para que os aventureiros empenhados em meter-se mata adentro não se perdessem.
Os vilarejos eram construídos sempre perto de algum rio ou córrego.
Dessa maneira haveria água suficiente para se banhar, matar a sede e cozinhar.
A água também servia para fazer funcionar engenhocas como o moinho e o monjolo. Movidas pela força física das águas, elas eram usadas para moer a mandioca, o milho e outros alimentos.
Além disso, nas margens dos rios também é mais comum encontrar animais para caçar e grande fartura de peixes, o que completava a alimentação daquelas pessoas. Pelas margens dos rios passou muito ouro
Os bandeirantes foram homens que, entre os séculos 16 e 17, se embrenharam pelo interior do país.
Muito corajosos, eles não temiam desvendar os mistérios de outras matas, diferentes em tudo de sua terra natal.
Apesar de haver inúmeros perigos no caminho, eles vagavam durante muitos meses em busca de novas descobertas.
Passado algum tempo, entre o final do século 17 e o início do século 18, eles descobriram a existência de muito ouro e pedras preciosas em lugares como Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
A partir daí, os rios passaram a servir como um importante meio de transporte de mercadorias, uma vez que era muito difícil construir estradas naquela época.
Eram usadas canoas feitas com enormes troncos de árvores, exatamente iguais às dos índios.
Elas levavam comida e materiais para serem usados nas minas de ouro, além de carregar todo o metal precioso para o litoral, para que fosse vendido no continente europeu.
Essas viagens pelos rios ficaram conhecidas como monções.
A extração de ouro e de pedras preciosas durou muitos anos.
Terminou apenas quando praticamente não existiam mais minérios para serem retirados da terra.
Durante esse período, os rios funcionavam como grandes estradas, que ligavam as regiões mais remotas às principais cidades.
Ao longo desses rios, foram construídos pequenos sítios para que os viajantes pudessem descansar e conseguir mais mantimentos.
Esses lugares, com o tempo, se tornariam vilas e depois cidades.
Muitas existem até hoje.
Não pensem, no entanto, que essas viagens eram fáceis.
Para se ir de Cuiabá, no Mato Grosso, até São Paulo, por exemplo, eram necessários meses subindo os rios.
Nos trechos mais difíceis, como nos casos de corredeiras ou de uma cachoeira que aparecesse no meio do caminho, era preciso sair das canoas, descarregá-las e levá-las nas costas até outro trecho de melhor navegação.
Imagine fazer isso dezenas de vezes, carregando cargas pesadas como ouro, armas e comida!

Após o ciclo do ouro, cada região do Brasil passou a cultivar e comercializar o produto que melhor se adaptava ao território.
Dessa forma, no século 19, ao Norte do país, na região amazônica, passou-se a extrair a borracha da seringueira, encontrada em abundância na selva.
Já na região Nordeste, desde o século 16 se plantava cana-de-açúcar, com o objetivo de vender o açúcar extraído a outros países.
No Sudeste, plantava-se café para exportação.
Na região Sul, a principal atividade era a pecuária: o gado era criado para ser vendido para as demais regiões.
Essas atividades dependiam diretamente das águas dos rios para irrigar as plantações, saciar a sede dos animais, transportar pessoas e mercadorias, acionar moinhos etc.
A água que sempre nos beneficiou passou a ser um recurso indispensável para a economia das diferentes regiões do Brasil.
A força dos rios ilumina as cidadesAo longo do século 19, o homem construiu algumas engenhocas que iriam mudar o modo de vida das pessoas para sempre. Primeiramente, foi descoberto como produzir energia elétrica, depois como usar essa energia para fazer luz.
Daí em diante, a força dos rios passou a ser usada para produzir energia hidrelétrica e cidades inteiras se iluminaram no final daquele período.
No começo do século 20, as grandes cidades como conhecemos hoje começaram a se formar.
Para funcionar bem, além de luz, elas precisavam de bondes elétricos para facilitar o transporte das pessoas.
E não eram somente as pessoas que precisavam de energia elétrica: as indústrias que começavam a surgir, para fabricar produtos que usamos no dia-a-dia, também utilizam a energia hidrelétrica.
A água passa a ser um recurso indispensável para que a civilização moderna que estava nascendo funcionasse.
Foi aí que as coisas começaram a complicar.
As cidades por todo o país começaram a crescer e, sobretudo após 1930, muitas pessoas que moravam no campo foram para os centros urbanos.
Esse fenômeno aconteceu, a princípio, na região Sudeste, principalmente onde fica a cidade de São Paulo, porque ali se concentrou a maior parte das indústrias naquele período.
A aglomeração de habitantes das cidades consome grandes quantidades de água e produz toneladas de esgoto.
Adivinha para onde vai toda essa sujeira?
Infelizmente, acertou quem disse rios e mares...

Na primeira metade do século 20, começou a se pensar em saneamento básico para as cidades, isto é, num plano para levar toda água suja por meio de canos para um lugar onde ela pudesse ser tratada.
Porém, as cidades foram crescendo tão rapidamente que até hoje não conseguimos tratar essa água para ficar limpa, antes de voltar para os rios.
Como se isso não bastasse, ficamos dependentes de energia elétrica.
Nossas ruas e casas são iluminadas, os aparelhos domésticos são movidos a eletricidade.
Para suprir toda essa demanda, foram construídas centenas de usinas de energia hidrelétrica ao longo do século 20.
Mas isso tem seu custo: pois para construir usinas precisamos mudar o curso dos rios e edificar grandes barragens para movimentar a turbina que gera energia. Para cada mudança uma nova atitude
O Brasil possui 12% da água potável do mundo, mas ela não está espalhada igualmente pelo território.
Enquanto em algumas regiões as pessoas sentem sede, por não haver nem mesmo o que beber, em outros lugares nunca foi dada a devida importância para o desperdício de água.
Foi mais ou menos em 1970 que algumas pessoas de várias partes do mundo começaram a questionar o modo de vida que levamos: passaram perceber muitas coisas que não pareciam estar certas.
É o caso dos ecologistas.
Esse grupo percebeu que a natureza não suportaria tamanho abuso.
No Brasil, eles tiveram uma grande influência nos anos 1980, lutando contra a destruição do meio ambiente.
Muitas batalhas pela preservação da natureza foram perdidas. Mas em 1988, aconteceu uma grande vitória: a nova Constituição aprovou leis que protegiam a fauna a flora e as águas.

O que nos resta é ter consciência de que toda a degradação dos rios foi conseqüência do modo de agirmos ao longo dos anos.

O que precisamos, imediatamente, é mudar alguns costumes, ter mais respeito pelos rios. Pois onde já houve fartura, hoje a fonte começa a secar.

Que isso sirva de alerta para nós!

Fonte: Ciência Hoje das Crianças 28/08/03 - Guilherme Guimarães Pallerosi

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que você precisa comer e fazer para crescer forte e saudável?

Rex e Diná, os mascotes da revista Ciência Hoje das Crianças, dão a resposta em um trecho do programa Pequenos Cientistas.
Apresentado pela dupla na TV Rá Tim Bum, a atração explica ainda o que faz um nutricionista.



quarta-feira, 24 de junho de 2009

A batalha contra os pernilongos da dengue

Entenda como se pega dengue e veja como você também pode ajudar a combatê-la

"Esse bicho é um chato!", você pensa depois de uma noite mal-dormida por causa do zumbido e das picadas dos pernilongos. Pois sinto lhe informar que se trata de uma chata, pois só a fêmea do pernilongo pica!

Quatro mil espécies (tipos) de pernilongos, com hábitos bem diferentes, voam pelos ares. Mas algo eles têm em comum: todos passam uma parte da vida na água e outra no ar. Para nutrir os ovos, que serão colocados na água, as fêmeas de algumas espécies precisam de sangue. Ao picar o homem e outros animais, elas obtêm o sangue de que necessitam.
O problema é que alguns pernilongos carregam em seus corpos microrganismos causadores de doenças (malária, febre amarela e dengue, por exemplo).
Ao sermos picados, podemos pegar uma dessas enfermidades. Se você anda muito dengoso e tem dores por todo o corpo, fique de olho!
Pode ser a dengue, doença causada por um vírus e que vem pegando muita gente (o que chamamos epidemia). O que o pernilongo tem a ver com isso? Podemos pensar na fêmea de pernilongo como se fosse uma seringa para tirar sangue: ela enfia a agulha (no caso, seu aparelho bucal) através da pele da pessoa e, ao atingir um vaso sangüíneo, retira um pouco do líquido vermelho.

O vírus da dengue circula no sangue dos doentes. Se a fêmea de pernilongo pica um doente, o vírus também vai para dentro do inseto.
Ao picar outra pessoa, o mosquito injeta o vírus em seu sangue e ela pode pegar a doença.
O pernilongo que leva o vírus da dengue de uma pessoa para outra se chama Aedes aegypti.
Sem esse inseto, o vírus não é transmitido para outros indivíduos.
Portanto, se diminuirmos o número de mosquitos, estaremos evitando que a dengue se espalhe. Uma das maneiras de controlar os pernilongos é usar produtos químicos (chamados inseticidas), que eliminam as larvas e os adultos dos mosquitos.
O problema é que alguns mosquitos são mais fortes e não morrem com o inseticida.
Além disso, boa parte dos filhos e dos netos dos pernilongos fortes também são fortes.
Assim, com o tempo, a maioria dos pernilongos é forte e o inseticida não faz mais efeito.
Não se sabe se o vírus da dengue faz com que o Aedes aegypti fique doente, mas esse pernilongo também tem seus inimigos.
No combate à dengue, os cientistas estudam fungos, vírus, bactérias e protozoários que atacam o mosquito. Outra estratégia é buscar animais que se alimentem do Aedes aegypti. Mas esses inimigos naturais não conseguem sozinhos evitar uma epidemia.


É aí que você entra.
A fêmea do Aedes aegypti, que pica durante o dia, gosta de colocar seus ovos na água acumulada em pneus, garrafas, pratos de vasos de plantas e caixas d’água destampadas. Então, mãos à obra! Mantenha o quintal limpo, sem objetos que possam servir de berçário para o pernilongo!
Texto adaptado do artigo originalmente publicado em Ciência Hoje das Crianças 80
escrito por Vívian Carlos Fernando S. Andrade

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia do Meio Ambiente



O dia 05 de Junho é Dia Mundial do Meio Ambiente.
Não há data melhor para começar aquilo que o resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já sabemos desde há muito.

Vamos começar!
O mundo será, com certeza, melhor.


Esqueleto para montar

Estudando o Sistema Locomotor

O Sistema Locomotor serve para podermos nos mover.
Os movimentos do nosso corpo são realizados pelos ossos, articulações e músculos.
Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.

OS OSSOS
Os ossos são cobertos pelo tecido muscular.

Os ossos podem ser longos, curtos ou chatos.
O conjunto de ossos do nosso corpo forma o esqueleto, que sustenta e dá forma ao corpo.

LONGOS: Como os ossos das costelas, dos braços e das pernas.

CURTOS: Como as vértebras, os ossos dos pés e das mãos.

CHATOS: Como os ossos do crânio e da face

Lembre-se:

Para a boa formação e a manutenção de ossos saudáveis, é necessário:

*ter uma alimentação equilibrada;

*tomar Sol nas primeiras e nas últimas horas do dia;

*realizar exercícios físicos

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Uma aventura no mundo de Tarsila

Ontem conhecemos a história abaixo:

Livro: Uma Aventura no Mundo de Tarsila
Neide Duarte e Mércia Maria Leitão
Editora do Brasil


O menino Rafa viaja pelo mundo das telas da pintora Tarsila do Amaral.
Sai do porto e encontra uma ilha perdida.
Pelos caminhos do sonho, Rafa vive todo o universo fantástico da natureza das telas da artista.
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Cidade A Rua (Tarsila do Amaral)


Rafael perguntou aos estranhos habitantes:
__ Que lugar é esse? ...


O que os alunos da turma 1501 acham que os estranhos habitantes responderam?

Gabriela
" Eles comem capim, carne, frutas e folhas e moram num hotel. O nome dessa cidade é Cidade da Sapataria.Os habitantes falaram que para sair usam uma bota e para ficar em casa um sapato. Eles trabalhavam de engraxar sapatos e botas."

Denilson
" Os habitantes responderam que o lugar era uma cidade onde todos comem insetos, um lugar que foi abandonado pelos ingleses e então os seres começaram a procurar abrigo para ficar.
Lá eles convivem com uma organização. As fêmeas andam com botas diferentes das dos homens. A das meninas é rosa e dos machos é marrom."

Michele
"Os habitantes responderam que o lugar se chama Cidade da Imaginação porque tem coisas que só existem na imaginação. Eles comem pedra, besouros e lagartixas. Suas casas eram botas. Cada um tinha sua casa. O trabalho deles era limpar a rua. Seus filhos ficam dentro da bota. Ele é um ser com três braços de cada lado, pés com garras e é peludo.."

Beatriz
"Cidade dos Sonhos e tudo o que as crianças sonham vai para lá (mas só crianças). Eles se alimentam de água e barata, se chamam Ecológicos e essa bota é para esconder o corpo deles porque é diferente dos humanos."

Alexsandro
"Time Tobi e Bobi vivem numa cidade chamada Marte, comem muitas formigas, moram numas casinhas de tijolos bem ajeitadinhas. São muito estranhos. Vestem calçados e nessa cidade tem bebês, mulheres e homens, todos muito estranhos."

Caio
"Eles moram em uma cidade dos sonhos e quem sonha vai para lá. Eles comem minhoca e bebem água suja. Andam sapateando e tem o costume de andar pelas ruas. Convivem com outros pinguins. Eles são diferentes dos humanos e moram em um prédio abandonado que eles pegaram e ficaram dormindo lá."
Para nós, os seres estranhos que se escondem dentro das botas são assim:

O verdadeiro valor de uma amizade...

http://www.youtube.com/watch?v=ipjly96rzxA&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=bpd9_IM97UU

Quebra -cabeça da obra: Mulher da Poltrona Vermelha - Pablo Picasso (1932)


Recados em Flash para Orkut: recadosemflash.com/beijos.html



Meio Ambiente

Vocês pediram e aí está um quebra-cabeça com 10 peças. Agora é com vocês!!